Polícia Civil monta cerco contra o crime
Chefia da Polícia Civil dá novo fôlego ao combate ao crime, realiza operações e promete muito mais
Fechando um mês desde a realização da primeira operação da Polícia Civil, o Jornal A Razão mostra quais foram às operações, as finalidades e qual é o objetivo final do novo Delegado Regional da PC da 3ª Região, Marcelo Arigony, que assumiu o cargo há pouco mais de dois meses.
Dando como pontapé inicial para a séria de investidas contra o crime, a PC deflagrou, na madrugada do dia 18 de março, a operação Boca Pintada, sob os cuidados da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA) e com apoio de policiais de outras delegacias. O objetivo era de Fiscalizar bares e casas noturnas, para coibir o consumo de bebidas e a exploração sexual infanto-juvenil em Santa Maria. Foram mais de 10 locais fiscalizados para ter a certeza, de que, pelo menos, naquela noite, as casas noturnas estavam trabalhando dentro das normas, pois nenhum menor de idade foi encontrado nos locais.
Seguindo a máxima de que cada delegacia ficaria encarregada de organizar a operação e que teria apoio dos outros colegas, a Delegacia de Polícia de Proteção ao Idoso (DPPI) foi às ruas na operação “Cabelos de Prata”, para verificar a veracidade das denúncias feitas na DP. Foram 31 locais vistoriados, entre casas geriátricas, residências de familiares de idosos, ou de pessoas que deram abrigo a eles.
Nove Operações foram realizadas em apenas 30 dias.
Após nove operações, os resultados começaram a aparecer. Foram mais de R$7,1 mil em dinheiro apreendido de exploração de Jogo do Bicho na Operação Tigre, colocada em prática pelo 1º Distrito, responsável pelo centro da cidade. Quadrilhas presas após o cumprimento de mandados de prisão e de Busca e Apreensão em cidades da região, além de equipamentos apreendidos, armas, munição e defensivos agrícolas. Sem medir esforços, policiais da Delegacia de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas foram até a cidade de Ijuí, em outra região policial, para cumprirem mandados de prisão contra uma quadrilha que praticou crimes em Tupanciretã e em Pinhal Grande. Segundo Arigony, a intenção é passar maior sensação de segurança a população, e levar à polícia cada vez mais perto da comunidade, que vem sendo atormentada diariamente com o grande número de crimes praticados na região.
A avaliação do trabalho desenvolvido
Delegacia da Mulher contou com apoio de policiais de outras delegacias para vistoriar Praças e Parques da cidade. |
“Estamos há pouco mais de dois meses à frente da delegacia na região, e algumas mudanças levam ainda algum tempo. Analisando o nosso trabalho, estamos fazendo uma autocrítica, pontos de erros e acertos, visando aperfeiçoar o modelo que estamos tentando implementar. Estão sendo realizadas algumas reuniões com associações de bairros e forças vivas do município, visando ouvir a comunidade. Agora partimos para um segundo momento onde as operações já começaram a ser desenvolvidas nos demais municípios da nossa região, a exemplo da Operação Rebanho realizada em São Sepé.
As operações vão continuar e serão aperfeiçoadas, procurando cada vez mais a efetividade. Continuaremos atacando todos os tipos de crimes, de acordo com a peculiaridade de cada delegacia de polícia. Alguns dados já mostram o resultado do trabalho, sendo que os crimes de maior repercussão estão diminuindo, houve um aumento considerável no numero de prisões em relação ao mesmo período do ano passado e chegamos há ficar 48 dias sem homicídios. Talvez a sorte esteja me ajudando, mas tenho trabalhado mais de 12 horas por dia. Acho que a sorte ajuda mais quem trabalha do quem fica em casa dormindo”.